"...então me diz qual é a graça de já saber o fim da estrada quando se parte rumo ao nada?..."
Porque o que me fascina é o que não consigo enxergar de longe, aquilo que não posso prever. O que me chama a percorrer a estrada é o desconhecido.
Se o meu obejtivo é o nada, quero persegui-lo, sem bússola nem placas nem guias nem qualquer coisa que me indique a direção que devo seguir.
Quero um nada meu. Um nada que eu possa encontrar sozinho, ou com a ajuda de quem teve coragem de me acompanhar nessa viagem louca. Quanto tempo vai durar essa busca? Não sei. E que graça teria saber? Nenhuma. Quando chegarmos ao nada daí podemos pensar: "Pronto! Agora é hora de querer o tudo!"
E lá se dá início a uma nova viagem...
O título é de "A seta e o Alvo" do Paulinho Moska.
Um comentário:
É...
Então, eu queria ter uma bússola igual a do Jack Sparrow, por que você sabe né?! Ela não funciona normalmente. Ela aponta para aquilo que você mais quer.
Sucesso de bússola.
Quero um igual a dele.
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