sexta-feira, 30 de março de 2007

# 19

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"...então me diz qual é a graça de já saber o fim da estrada quando se parte rumo ao nada?..."


Porque o que me fascina é o que não consigo enxergar de longe, aquilo que não posso prever. O que me chama a percorrer a estrada é o desconhecido.

Se o meu obejtivo é o nada, quero persegui-lo, sem bússola nem placas nem guias nem qualquer coisa que me indique a direção que devo seguir.

Quero um nada meu. Um nada que eu possa encontrar sozinho, ou com a ajuda de quem teve coragem de me acompanhar nessa viagem louca. Quanto tempo vai durar essa busca? Não sei. E que graça teria saber? Nenhuma. Quando chegarmos ao nada daí podemos pensar: "Pronto! Agora é hora de querer o tudo!"

E lá se dá início a uma nova viagem...

O título é de "A seta e o Alvo" do Paulinho Moska.

Um comentário:

Anônimo disse...

É...
Então, eu queria ter uma bússola igual a do Jack Sparrow, por que você sabe né?! Ela não funciona normalmente. Ela aponta para aquilo que você mais quer.
Sucesso de bússola.
Quero um igual a dele.