segunda-feira, 4 de maio de 2009

# 151

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cinema!
é meu vício desde sempre. vejo filmes o tempo todo, e, por muitas vezes, comparo a minha própria vida com as histórias exibidas nas telas grandes, de tantas coincidências que acontecem.

sempre prefiro as salas de cinema que ver os filmes em casa, sobretudo nas salas aconchegantes do Usina ou do Belas Artes, onde, além de ver os melhores filmes, ainda tomo um drink ou um chopp.

Os cinemas de shopping só me vêem quando a vontade de ver filmes fúteis, como as comédias românticas, ou alguns arrasa-quarteirões, até porque sou humano e preciso de uma diversão despretenciosa na vida. Mas a minha paciência pra esses cinemas de shopping, por mais que a tela seja gigante e o sistema de som seja de última geração, é pouca, porque não suporto gente conversando perto de mim durante a exibição. fico irritado de verdade e peço: "você poderia fazer silêncio por favor?", o que não adianta muito com adolescentes, convenhamos.

na última semana visitei os meus dois cinemas favoritos onde assisti dois filmes que vale a pena indicar: Divã, brasileiro com a Lília Cabral, que por mais preconceito que se possa ter com filmes com atores globais (o que não tenho, diga-se de passagem), merece ser visto pelo ótimo texto, inspirado na obra da Martha Medeiros, e as interpretações ótimas. saí pensativo do cinema.

E o outro foi o "La Belle personne", ou "A bela Junie", como ficou o título nacional, o filme mais recente do Christophe Honorè, meu diretor francês atual preferido. O filme é ótimo, e saí do cinema com uma sensação de triste. Vale a pena assistir tb, e depois  garimpar o resto da obra do moço, dos quais se destacam "Em Paris" e "Canções de amor", meu filme preferido atualmente.

cinema é assim: a gente assiste filme tentando encaixar seus pedaços em nossas vidas, buscando um final feliz ou até mesmo só um momento de canção.

e assim seguimos nesse show de truman.

Um comentário:

Theo disse...

Adorei Em Paris e, principalmente, Canões de amor. De uma sensibilidade ímpar. Adoro o ator, Louis Garrel. Fisicamente e profissionalmente.