domingo, 11 de maio de 2008

# 113

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muito se discute vida afora sobre o que é bom e o que é ruim.
sobre o que é fácil e difícil.
sobre o que é bonito e o que é feio.
e por fim, sobre a associação disso tudo.

pois bem.

o que é bonito não é fácil, e nem sempre é bom.
o que é feio não é ruim, e nem sempre é fácil.
o que é ruim não é difícil, e nem sempre é feio.

aí me cansei de tantas associações.
fica parecendo aqueles jogos de ligar que fazia quando tinha seis anos.
não.

a única conclusão sobre isso dos útimos dias, a que eu me permito pensar é que o que é bom, não é fácil, e não é feio, só exige paciência e uma placa de reserva.

a dificuldade nesse caso específico só aguça os sentidos, deixando no ar um certo charme e uma vontade de testar os limites das decisões inabaláveis.

as cartas estão nas mesas.
os abraços grandes estão dados.

agora é sentar na porta pra tomar ar no frio.
mesmo que o ar não esteja faltando lá dentro.

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