quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

# 195

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e ele corria, corria o mais rápido que podia.
não olhava pra trás, com medo do que passou. só ia pra frente procurando um lugar pra chegar, mas que não fazia a mínima idéia de onde seria.
já não via mais motivo pra ficar parado, e vez ou outra diminuía o passo pra dar um daqueles respiros bem fundos, porque o pulmão reclamava, e tornava a apertar o passo.
- deixa o moço correr, escutava às vezes, quando alguém o questionava, mas não se virava pra ver quem havia dito.
e assim corria e corria. por quanto tempo? não se sabe. se já parou? duvido.
ele é vento. e vento não pára.

2 comentários:

Samy Vallo disse...

" ele éo vento.e o vento não para."

fecho de ouro em poesia em prosa....wow aplausos

Rafael Sandim disse...

É, ele vive.