quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

# 191

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desceu as escadas, e mesmo lá de cima, já o tinha avistado.
e numa dessas coincidências, ou não, que acontecem na vida, o tempo todo, acabou percebendo que era ali que ia dançar também. era a mesma roda de amigos.
dançava, dançavam, dançava de novo, e com isso o interesse ia aumentando, só que como faria pra deixar isso claro? não sabia.
nunca sabia.
o cansaço chegou, e nessas de se sentarem pro descanso, as conversas fluíram, mas fluíram tanto e tanto, que uma determinada hora, faltaram as palavras.
e nessas horas é que se perde, não sabe o que fazer, se levanta e sai, como sempre, porque nunca foi desses que se atracam assim, como se a coisa fosse fácil.
o ar de "puxa vida, eu nunca sei fazer essas coisas" veio ao seu rosto, e lá estava de novo na pista, dançando só.
mais tarde, num repente qualquer, ganha a companhia de novo, e mais danças, e mais risadas, e mais sorrisos, e mais diversões.
quando de repente, sente aqueles olhos da conversa o encarando, e num repente maior ainda, os dois se aproximam, se sorriem e o beijo finalmente se faz. daqueles grandes.

2 comentários:

Samy Vallo disse...

Amei seu blog....
Bjuuuuuuuuxxxxx

Rafael Sandim disse...

O seu incentivo é o romance.