:: 8 revelações irreveláveis
1) sempre tomo banho com o espelho virado pro chuveiro e ouvindo música.
2) tenho pilhas de revistas de palavras cruzadas antigas inacabadas no meu quarto porque só consigo jogar fora depois de resolver a todos os passatempos, sem deixar nenhuma página em branco.
3) quando estou nervoso ou ansioso arranco os pêlos da minha barba com a mão.
4) quase nunca como feijão, chocolate, morango e sorvete... não gosto muito. por conta disso já tive crises de anemia.
5) na minha casa só durmo quando as cortinas estão bem fechadas, sem nenhuma fresta da janela escapando, que é por medo da noite entrar no meu quarto, e nunca me levanto de madrugada.
6) tomo chá mate todos os dias de manhã, ao acordar.
7) de vez em quando fico horas deitado na grama da escola de música da UFMG olhando pro céu azul e pensando na vida sob a sombra de uma árvore.
8) eu tenho pânico de calangos, até atravesso a rua quando tem um no muro da calçada.
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terça-feira, 29 de maio de 2007
sexta-feira, 25 de maio de 2007
segunda-feira, 21 de maio de 2007
# 33
:: palavras aleatórias numa quase tarde de segunda
e lá ia ele.
sem sorriso, sem lágrima,
sem pensamento nem palavra
só ia.
sem destino certo, pra quê?
a única coisa que fazia era respirar.
e o ar lhe envergonhava
deixava as bochechas vermelhas
e nem motivo tinha
mas a sensação era boa
e não pensava.
só ia.
só ia, e ia
sorria.
e lá ia ele.
sem sorriso, sem lágrima,
sem pensamento nem palavra
só ia.
sem destino certo, pra quê?
a única coisa que fazia era respirar.
e o ar lhe envergonhava
deixava as bochechas vermelhas
e nem motivo tinha
mas a sensação era boa
e não pensava.
só ia.
só ia, e ia
sorria.
sexta-feira, 18 de maio de 2007
# 32
:: do azedume
- qual a causa dessa cara fechada moço?
- não sei. sou assim e pronto.
- credo, que azedume. perainda que vou ali na banca de revistas.
- já vai tarde.
- toma moço, esse pacote de figurinhas, talvez tenha aquela...
o moço pára. abre o pacote e toma as figurinhas em suas mãos.
- é por isso que sou esse adulto azedo que me tornei hoje. nunca completei um album de figurinhas.
- quê moço?
- nada rapazinho, vc tem cola aí?
- qual a causa dessa cara fechada moço?
- não sei. sou assim e pronto.
- credo, que azedume. perainda que vou ali na banca de revistas.
- já vai tarde.
- toma moço, esse pacote de figurinhas, talvez tenha aquela...
o moço pára. abre o pacote e toma as figurinhas em suas mãos.
- é por isso que sou esse adulto azedo que me tornei hoje. nunca completei um album de figurinhas.
- quê moço?
- nada rapazinho, vc tem cola aí?
quinta-feira, 10 de maio de 2007
# 31
:: Lembranças perdidas do Grande Rei (fragmento)
e o príncipe um dia vira rei. e aí ele deixa de ser pequeno e se torna grande demais, e acaba por perceber que os pombos já não aguentam mais seu peso, e também que já não tem tanto ânimo pra pegar carona em cometas.
então o príncipe que outrora fora pequeno já não tem mais olhos tão tenros, e nem se lembra mais quando foi a última vez que conversou com a rosa, e ao olhar pro lugar onde ela ficava, havia um caule grande e alto, cheio de espinhos, e lá no alto podia-se enxergar um ponto vermelho, que devia ser a rosa. talvez fosse, mas era alta de um tanto que nem voz lá chegava.
e nesse momento deixava de lembrar pra sempre das palavras da raposa, e a rosa torna-se apenas uma rosa.
o príncipe agora era rei, grande de tamanho e majestade, mas grande também de solidão. Mas não há mais tempo para preocupações tolas com rosas, cometas e pombos. Ele agora tem que reinar em sua estrela, com altivez e grandeza.
no olhar cansado do rei já não se reconhece qualquer brilho do olhar daquele pequeno principe que um dia pensou ter aprendido lições pra todo o sempre.
depois de crescer, o grande rei aprendeu que o pra sempre também tem fim. e lá retorna o rei de cabelos louros para o seu grande trono, ele tem que reinar. Não há tempo pra pensar em raposas. não há mais tempo pra pequenezas.
e o príncipe um dia vira rei. e aí ele deixa de ser pequeno e se torna grande demais, e acaba por perceber que os pombos já não aguentam mais seu peso, e também que já não tem tanto ânimo pra pegar carona em cometas.
então o príncipe que outrora fora pequeno já não tem mais olhos tão tenros, e nem se lembra mais quando foi a última vez que conversou com a rosa, e ao olhar pro lugar onde ela ficava, havia um caule grande e alto, cheio de espinhos, e lá no alto podia-se enxergar um ponto vermelho, que devia ser a rosa. talvez fosse, mas era alta de um tanto que nem voz lá chegava.
e nesse momento deixava de lembrar pra sempre das palavras da raposa, e a rosa torna-se apenas uma rosa.
o príncipe agora era rei, grande de tamanho e majestade, mas grande também de solidão. Mas não há mais tempo para preocupações tolas com rosas, cometas e pombos. Ele agora tem que reinar em sua estrela, com altivez e grandeza.
no olhar cansado do rei já não se reconhece qualquer brilho do olhar daquele pequeno principe que um dia pensou ter aprendido lições pra todo o sempre.
depois de crescer, o grande rei aprendeu que o pra sempre também tem fim. e lá retorna o rei de cabelos louros para o seu grande trono, ele tem que reinar. Não há tempo pra pensar em raposas. não há mais tempo pra pequenezas.
segunda-feira, 7 de maio de 2007
# 30
:: Boogie
Boogie = dançar, remexer, mover, requebrar, gritar, cantar, correr, sorrir, levantar o dedo pra cima, dar pirueta, deitar na pista de dança, gritar uhu quando a musica é boa, fazer dancinha divertida, olhar pro amigo do lado com o olhar "eu adoro essa", se divertir.
Yes sir, I can boogie.
você também pode. sexta - 11 de maio - 23hs - confessionário.
=]
Boogie = dançar, remexer, mover, requebrar, gritar, cantar, correr, sorrir, levantar o dedo pra cima, dar pirueta, deitar na pista de dança, gritar uhu quando a musica é boa, fazer dancinha divertida, olhar pro amigo do lado com o olhar "eu adoro essa", se divertir.
Yes sir, I can boogie.
você também pode. sexta - 11 de maio - 23hs - confessionário.
=]
# 29
::
"Perdi vinte em vinte e nove amizades
Por conta de uma pedra em minhas mãos
Embriaguei morrendo vinte e nove vezes
Estou aprendendo a viver sem você
Já que você não me quer mais
passei vinte e nove meses num navio
E vinte e nove dias na prisão
E aos vinte e nove com o retorno de saturno
Decidi começar a viver
Quando você deixou de me amar
Aprendi a perdoar e a pedir perdão
E vinte e nove anjos me saudaram
E tive vinte e nove amigos outra vez"
::
isso é dele!
"Perdi vinte em vinte e nove amizades
Por conta de uma pedra em minhas mãos
Embriaguei morrendo vinte e nove vezes
Estou aprendendo a viver sem você
Já que você não me quer mais
passei vinte e nove meses num navio
E vinte e nove dias na prisão
E aos vinte e nove com o retorno de saturno
Decidi começar a viver
Quando você deixou de me amar
Aprendi a perdoar e a pedir perdão
E vinte e nove anjos me saudaram
E tive vinte e nove amigos outra vez"
::
isso é dele!
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