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"tá ok."
e ele não se importa mais com o tal do orgulho. bem que até tenta um cadin se manter inerte, mas não consegue.
não sabe o motivo exato, mas não se dá por frações, é sempre por inteiro, com intensidade, vontade... e nem depois dos incontáveis tropeços, desiste.
sai pela rua cantando "ai de mim, que sou romântico", do mesmo jeito que a Rita se diz mutante, e ri disso.
costumava ser mais durão, ter muito orgulho, e perder com isso, mas numa determinada hora da vida, que nem se lembra quando, ele pensou que isso não valia de nada, que o bom mesmo é viver tudo do tudo que se apresenta ali, à sua frente, e deixou o orgulho preso numa gaveta qualquer do passado.
no máximo faz um charminho ou outro, mas cede.
e não entende ainda a intensidade dessas coisas que sente. nem sabe nomear com exatidão isso. não entende, mas adora e detesta ao mesmo tempo esse exagero sentimental todo.
aliás, vendo por esse lado, ele tem orgulho sim, orgulho de sentir. seja lá o que for extamante.
e sentir faz com que ele sonhe.
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