sexta-feira, 21 de março de 2008

# 108

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e de longe o observa, assim, sem saber ao certo o que acontece.
se realmente existem sinais, ou se esses são só fruto daquela imaginação sem tamanho.
e reclama de boca fechada que o mundo podia ser mais simples e as coisas mais claras, quase que com legendas, que é pra não ficar usando seus grãos de areia pra construir castelos que podem desabar num sopro.
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e continua ali, inerte, só a observar. não ousa tentar nada diretamente, só continua pensando naquele sorriso e nos olhares trocados, e se firma nisso e nos leves toques de seus dedos mindinhos durante as danças, como sendo indícios de coisas boas.

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e assim vai o castelo crescendo, mesmo que só na sua imaginação.
ô mundo complicado.
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2 comentários:

Léo disse...

Ô bliblo,
Eu sou praticamente um pedreiro, de tanto castelo que já construí nessa vida... mas, acho que é destino mesmo e não adianta tentar fugir do que a gente é né? Porque mais cedo ou mais tarde, a gente acaba chegando à conclusão de que isso não vale a pena e que o que importa mesmo na vida é ser autêntico.
Te adoro um tantão que você nem imagina!
Bjo.

Thaís disse...

Eu li o post e ia falar do Léo... rs... e olha o comentário dele aqui, juntinho com o meu! Acho que a gente devia virar sócio em uma construtora de castelos de grãos de areia, amores... Mas racionalmente falando, a gente devia mesmo era descer do carro, viu? Como se isso fosse fácil, né? AFF!!! Amo ocês dois demais da conta! Sooper beijo!